O exame balístico realizado pela Polícia Científica do Paraná confirmou que o disparo que matou a jovem Ana Clara Vitória Roque, de 15 anos, não foi efetuado com a arma de seu pai, como inicialmente se pensava.

O crime ocorreu em Cornélio Procópio, no dia 7 de fevereiro, durante uma discussão entre Ana Clara e outra adolescente, que estava acompanhada de dois homens.
Durante o tumulto, o pai de Ana Clara pegou uma arma e disparou após ser chamado por outra pessoa, o que resultou em vários tiros. Porém, o disparo fatal, que atingiu Ana Clara no seio, não veio da arma de seu pai, conforme indicado pelo exame balístico.
Apesar disso, o homem continua preso por ter efetuado diversos disparos na ocasião.
A Polícia Civil (PC-PR) solicitou o exame balístico para complementar o inquérito e informou que ainda aguarda a conclusão de outros laudos periciais.
Outras duas pessoas que estavam no local também foram identificadas e encontradas com armas. A identidade dos envolvidos e do pai de Ana Clara não foi divulgada, e o g1 segue tentando identificar as defesas dos acusados, com o espaço aberto para manifestação.
Na data do ocorrido, Ana Clara, seu irmão de 12 anos e a outra jovem de 15 anos foram atingidos por disparos e levados à Santa Casa de Cornélio Procópio. Ana Clara não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia. O irmão foi baleado no braço e a outra jovem teve um ferimento no abdômen.
A Polícia Militar (PM-PR) foi chamada para investigar o caso após o atendimento hospitalar e ouviu os envolvidos, incluindo a jovem com quem Ana Clara discutia.
Ela afirmou que, horas antes da briga, foi ameaçada com uma arma pelo pai de Ana Clara. O homem foi encontrado no local do incidente com marcas de sangue e preso em flagrante.
Fonte: G1/Portal Candói