O PL, de Jair Bolsonaro, virou as costas para o senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro (UB), que será empossado em janeiro. O partido entrou na discussão que questiona irregularidades nos gastos de campanha de Moro.

Em uma possível cassação, o PL ficaria com a vaga. Em resposta a mais esta investida contra sua eleição, Moro disse não ter receio em relação à “lisura”, a ‘transparência e seriedade das doações e despesas de sua campanha.

Os detalhes da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo diretório estadual do PL estão sob sigilo, mas o Estadão apurou que o partido deve questionar irregularidades nos gastos de campanha. Segundo apurou o Estadão, apesar de ser patrocinado pelo diretório no Paraná, a ação tem aval do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto.

Moro foi eleito com 33,82% dos votos, em uma disputa apertada com o segundo colocado, o deputado federal Paulo Martins (PL), que alcançou 29,12% dos votos. Segundo apurou o Estadão, internamente, a esperança é de que a legenda consiga alijar o ex-juiz da Operação Lava Jato do Senado e ficar com a vaga de Moro. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) se manifestou pela reprovação das contas de Moro – após duas manifestações do ex-juiz.

Entre as inconsistências apontadas pelo tribunal estão o recebimento de recursos com origem não identificada, a omissão de receitas e gastos eleitorais, doações não incluídas da prestação parcial de contas de campanha e recebidas após as eleições. (Estadão).

Fonte /ParanaPortal,uol /Portal Candói.

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