O Ministério de Minas e Energia está avaliando a possibilidade de reintroduzir o horário de verão em 2024 como uma estratégia para evitar o racionamento de energia, diante de uma seca severa que atinge os reservatórios do país.

A decisão final deve ser anunciada ainda nesta semana pelo governo federal.

Caso a mudança seja aprovada, o horário de verão seguirá o modelo anterior, previsto no Decreto nº 6.558 de 2008, alterado pelo Decreto nº 9.242 de 2017.

Um grupo de 26 cientistas da área de cronobiologia — que estuda os ritmos biológicos — se manifestou contra a medida, destacando os prejuízos à saúde que podem superar os benefícios econômicos esperados.

Segundo especialistas, a mudança interfere na sincronização natural do corpo humano com o ciclo de luz e escuridão, o que pode gerar distúrbios no sono, problemas cardiovasculares, transtornos mentais e até aumentar o risco de acidentes de trânsito.

Os cientistas argumentam que, para preservar a saúde e o bem-estar da população, é preferível manter o horário natural inalterado.

Um maior alinhamento entre os nossos ritmos biológicos e os horários social e ambiental contribui para uma sociedade mais saudável”, defendem.

A decisão do governo, portanto, ainda divide opiniões e dependerá de um balanço entre os benefícios econômicos e as possíveis implicações para a saúde pública.

Fonte GMC / Portal Candói

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