A criação de ovinos no Paraná movimentou R$ 96 milhões em 2021, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ainda assim, o rebanho paranaense é considerado pequeno, e estimado em menos de 600 mil cabeças, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
Porém a expectativa dos especialistas é que esse número aumente nos próximos anos, uma vez que criadores paranaenses têm se interessado pela criação desses animais. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os maiores rebanhos do Paraná estão nas regiões oeste, no entorno de Cascavel, e centro-sul, de Guarapuava. O economista Rafael Adriano Trenti explica que a pandemia do coronavírus influenciou a formalização do mercado de ovinos no estado e no país. “O Brasil é, na verdade, um importador. Ele ainda necessita importar, apesar do crescimento dos últimos anos. Em função da pandemia de Covid-19, parou de vir carne importada e o mercado interno começou a se formalizar. O Paraná ainda necessita trazer animais de outros estados para abate em períodos da entressafra. E também para atender a demanda de Curitiba”, afirma Trenti.
Fonte: Ache Aqui Noticias