A preservação da história do Rio Iguaçu foi garantida pela administração municipal de Reserva do Iguaçu, que recentemente adquiriu cerca de quatro mil peças do Museu Regional do Iguaçu.

Este acervo histórico inclui elementos etnográficos indígenas e coloniais, além de itens da flora, fauna e documentos importantes.

Até então, a responsabilidade pela gestão do Museu estava nas mãos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Inaugurado em 21 de dezembro de 2000, o Museu sempre foi uma das maiores atrações turísticas do município.

No entanto, a falta de manutenção e o descaso de administrações anteriores resultaram em um desgaste significativo da estrutura ao longo dos anos.

Nos últimos três anos, a gestão atual da prefeitura de Reserva do Iguaçu, sob o comando do prefeito Vitorio de Paula, trabalhou intensamente junto à Copel para obter a administração do Museu.

Em dezembro de 2023, a Copel lançou um edital convidando entidades e municípios interessados na transferência do direito de propriedade do acervo.

Finalmente, em 3 de agosto deste ano, a transferência do Museu para a prefeitura foi consolidada, com a solenidade oficial ocorrendo na última segunda-feira (12).

Na ocasião, alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato participaram da cerimônia de recebimento da documentação.

“A intenção do Município é ampliar o acervo, trazendo peças que representem o tropeirismo, o Quilombo Paiol de Telhas, as Estações Ecológicas Municipais e a memória dos barrageiros.

Essas culturas também fazem parte da história de Reserva do Iguaçu”, afirmou o prefeito Vitorio de Paula.

A ideia de construir o Museu Regional do Iguaçu surgiu em 1987, como uma medida de compensação pela instalação da Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga (anteriormente conhecida como Usina Hidrelétrica de Segredo).

A estrutura começou a ser erguida pela Copel no final da década de 1990, empresa que detinha a concessão para construir e operar a usina.

Com a nova administração, a prefeitura de Reserva do Iguaçu pretende revitalizar o espaço, garantindo não apenas a preservação do acervo existente, mas também a expansão e inclusão de novas peças que contemplem a rica diversidade cultural e histórica da região.

Fonte: RSN / Portalcandoi.

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