Uma pesquisa recente trouxe à tona insights sobre os padrões de nascimentos e casamentos no estado do Paraná.
Os resultados indicam uma queda contínua no número de nascimentos, contrastando com um aumento nos registros de casamentos.
De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de nascimentos no Paraná diminuiu pelo quinto ano consecutivo.
Em 2022, foram registradas 142.488 crianças, uma redução de 1.228 em comparação com o ano anterior.
Esses números representam também a menor taxa de nascimentos desde 2003, quando a série histórica teve início.
Essa tendência de declínio nos nascimentos não é exclusiva do Paraná, refletindo uma realidade nacional.
Dados de todas as regiões do país e a maioria dos estados mostram estatísticas semelhantes.
O Brasil como um todo registrou uma queda de 3,5% no número de nascimentos em 2022, com 2,54 milhões de nascidos, em comparação com os 2,63 milhões em 2021.
A pesquisa do IBGE, que analisa registros de nascimentos, óbitos, casamentos e divórcios, baseia-se em dados fornecidos por Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis e Tabelionatos de Notas.
Além disso, os dados específicos do Paraná, extraídos do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra), mostram uma distribuição demográfica interessante.
A maioria dos bebês registrados em 2022 no estado era do sexo masculino, com 72.588 meninos e 69.884 meninas.
A faixa etária predominante das mães era entre 20 e 29 anos, totalizando 70.364 registros.
Outras 50.688 mulheres tinham entre 30 e 39 anos no momento do parto, enquanto 5.583 tinham mais de 40 anos, com um aumento notável nas mães com 50 anos ou mais.
O estudo também revelou uma queda no número de partos de adolescentes com menos de 15 anos, indicando uma possível mudança nos padrões sociais.
Em contrapartida, houve 13.720 registros de mães na faixa etária de 15 a 19 anos.
Diante dessas descobertas, é evidente que mudanças demográficas significativas estão ocorrendo no Paraná, refletindo tendências mais amplas na sociedade brasileira.
Essas informações são cruciais para políticas públicas e estratégias sociais que visam entender e responder adequadamente às necessidades em evolução de nossa população.
Fonte: RSN /Portalcandoi
